Nesse 1 de maio de 2013, cerca de 300 trabalhadoras do sexo marcharam no centro da Cidade do México em defesa do reconhecimento do trabalho sexual como trabalho e em protesto ao novo projeto de lei do Distrito Federal que versa sobre tráfico de pessoas. Se aprovado esse projeto, “organizações terão a liberdade de estabelecer quem é vítima de tráfico. Isto é muito perigoso porque haverá quem argumente que todas as meninas que estão marchando conscientemente hoje são vítimas” disse Jaime Montejo da Brigada Callejera – organização que defende os direitos das trabalhadoras do sexo.
Durante a Marcha, as pessoas gritavam “O trabalho sexual não é delinquência” em alusão a outro grave problema do projeto de lei que é a tipificação criminal do cliente. Isso converte-se em problema, pois se o cliente é considerado criminoso, as pessoas trabalhadoras do sexo passam a ser cúmplices.
Alma Delia – trabalhadora sexual transgênero da Cooperativa Ángeles en Búsqueda de Libertad, aliada a Rede Mexicana de Trabalho Sexual – afirmou que a lei deve existir, mas é preciso considerar o trabalho sexual e fazer a distinção entre tráfico de pessoas e exercício voluntário da prostituição, pois nem tod@s são vítimas.
Segue abaixo, vídeo da Marcha produzido por Clayton Conn.
Fonte: http://desinformemonos.org/2013/05/1-de-mayo-del-trabajo-a-la-calle/